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Archive for Agosto, 2011

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Was für ein Finale! Noch nie haben es die Endrunden-Teilnehmer den Besuchern des Abschlusskonzerts so schwer gemacht wie bei dieser 5. Pianale, die am Freitagabend im voll besetzten Galeriesaal von Schloss Fasanerie mit der Vergabe des Publikumspreises zu Ende ging.

Pianale, Abschlusskonzert

Dabei klang die Empfehlung, die Professorin Uta Weyand-Schäfer einleitend gab, doch so einfach: „Entscheiden Sie sich spontan für die Person, die sich am meisten in Ihr Herz gespielt hat“. Das war nun für viele Konzertbesucher leichter gesagt als getan. Manchem im Publikum mag es ergangen sein wie jener Dame, die sich in einem Konflikt zwischen emotionaler und musikalisch argumentierender Entscheidungsfindung befand.

Ins Herz der Zuhörer haben sich nämlich alle vier Finalisten gespielt, aber auf recht unterschiedliche Weise. Das erklärt nicht nur die große Spannung, die vom ersten Ton bis zum letzten Akkord über diesem Konzert lag, sondern auch den Eindruck, dass es an diesem Abend eigentlich nur Gewinner gab und einer unter ihnen dann zusätzlich den Publikumspreis erhielt: Dies ist der Brasilianer Leonardo Hilsdorf.

Fragt man sich, wie es möglich ist, dass die vier Besten dieses ungewöhnlichen Meisterkurses ihren jeweils eigenen Weg gefunden haben, um zu überzeugen, so hilft vielleicht ein Überblick über einige hervorstechende Eigenschaften, die in der Auftrittsfolge zu bemerken waren.

Die Japanerin Emi Munakata beeindruckte durch stupende pianistische Fähigkeiten, einen klangvollen kantablen Ton und enormen Gestaltungs- und Durchsetzungswillen. Leonardo Hilsdorf spielte mit äußerster Dramatik, opferte bei seinem leidenschaftlichen Einsatz so manchen Tropfen Schweiß und verfügte im größten Tastengewitter urplötzlich über sinnlich verführerischen Klang.

Die Georgierin Mariam Batsashvili stand an Virtuosität keineswegs zurück und betörte durch die Eleganz ihres Spiels, durch die Natürlichkeit ihres Vortrags und die Originalität ihres Konzepts. Die Japanerin Ayako Saito brachte danach mit ihrer aufregend glitzernden Spielweise, mit ihrer souveränen Anschlagskultur und ihrem lyrischen Wohlklang gewiss so manche bereits getroffene Vorentscheidung zum Wanken. Kein Wunder, dass die Besucher später am Ausgang vier Körbchen sahen, in denen rein optisch die unterschiedliche Zahl der Stimmkarten kaum erkennbar war.

Sicher gibt es zu einzelnen Aspekten dieses Konzerts noch Vieles anzumerken: Vor allem die Tatsache, dass sechs der zehn gespielten Kompositionen von Liszt stammten, was sicher nicht nur auf sein diesjähriges Jubiläum zurückzuführen ist. Darunter waren auch bislang nur selten zu hörende Lied-Bearbeitungen vertreten (Schumanns „Widmung“ und Schuberts „Erlkönig“), die sowohl Emi Munakata wie Leonardo Hilsdorf so sprechend artikulierte, dass jedes Detail der fehlenden Gesangsstimme präsent war.

Ferner erklangen insgesamt drei von Liszts Rhapsodien, allesamt musikalisch subtil ausgeleuchtet und auch jenseits des finalen Tastendonners überzeugend. Wenn Mariam Batsashvili der besonders populären Ungarischen Rhapsodie Nr.2 sogar noch einige ganz originelle Effekte abgewinnen konnte, so belegt das einmal mehr das besondere Talent dieser jüngsten unter den vier Besten. Und auch Ayako Saito, die sich an diesem Abend auf Liszts Spanische Rhapsodie konzentrierte, gelang damit ein großer technisch-musikalischer Wurf.

Um aber nun im Bild zu bleiben: Am weitesten hat ohne Zweifel Leonardo Hilsdorf geworfen: mit seinem spektakulären Vortrag des 3. Satzes aus Strawinsky’s „Petruschka“, dessen Klangentfesselung und orgiastische Rhythmik ihn zum strahlenden Sieger der Pianale 2011 machten. Auf seinen Klavierabend am 19. November in Fulda dürfensich die Freunde klassischer Musik bereits jetzt freuen.

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“Opera is thrilling, vibrant, versatile – and thriving. In fact, there has never been a better time to fall in love with the art form” — Simon Callow.

This weekend, The Guardian published a handy multimedia guide called “How to Enjoy Opera,” and it coincided with the streaming of a live performance of Benjamin Britten’s The Turn of the Screw. If you missed it (we mentioned it on our Twitter stream), you can still watch the performance online (and for free) until September 12th. In the meantime, we would heartily recommend spending time with The Guardian’s accompanying primers. They start you off with a list of The Top 50 Operas from 1607 to 1978, and then give you a tutorial on how to survive your first opera; a look at opera in the modern age; and Simon Callow’s take on why “opera has never been more alive.” All worth a look…

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Mais uma vez a Ame Campos nos proporciona um espetáculo de categoria. Aliás, essa não é a expressão correta, pois cada vez é única. Cada
apresentação tem sua característica, sua beleza, sua forma. A do dia 14 de agosto começou com um aprendizado para mim: não conhecia o
termo “correpetidor”, que se refere ao pianista que acompanha um cantor.

Achei curioso e interessante o fato de existir uma formação específica para essa função, para esse tipo de manifestação artística, que considero das mais nobres, porque um bom profissional nessa área dá a base para o cantor se expressar com mais segurança, estabelecendo um possante elo entre eles.

Outro ponto que me impressionou foi a postura fantástica dos dois músicos durante a apresentação. Isto é muito difícil de se ver, mesmo em consagrados artistas brasileiros.

Daniel Gonçalves e Emanuel Velozo têm postura no cantar, no piano, ou no agradecimento. Isso me fez perguntar a eles se no curso de pós-graduação que estão fazendo na Escócia a expressão corporal era parte do currículo. A resposta foi sim, o que é fantástico, pois não vemos isso em nosso país – de um modo geral nossos artistas não têm uma boa postura cênica – mas Daniel e Emanuel mostraram ter o que podemos chamar de “aplomb”. Vendo o currículo de ambos, fiquei impressionado com a riqueza de contatos nas master classes e com as pessoas que ajudaram em sua formação. Os dois artistas mostraram ter virtudes distintas, mas complementares: um é apolíneo e o outro dionisíaco.

O pianista Daniel Gonçalves é notável pela delicadeza com que toca, pelos sons que extrai do piano e pela base que dá na sustentação do canto. A voz de Emanuel Velozo é bonita, clara, expressiva e se deu especialmente bem nos “lieds”. Impressionou a intensidade, bem como a dicção e a pronúncia no idioma alemão do tenor na interpretação das canções de Schumann e Schubert.

Aliás, de um modo geral, o programa foi muito bem elaborado e fiquei muito contente em ouvir “Melodia sentimental” (que faz parte de “A Floresta do Amazonas” de
Villa Lobos) cantada por um tenor, o que eu nunca tinha ouvido até então. Tinha como referência, como padrão, o registro histórico dessa canção
interpretada por Bidu Sayão. Emanuel Velozo me remeteu a Bidu Sayão e ao mesmo tempo cantou com um talento próprio e especial. Por sinal, imagino que quando Villa Lobos compôs essa música, fez para que ela fosse cantada por um homem, porque a letra diz em um verso: “quisera saber-te minha, na hora serena e calma”, ou seja, trata-se de um homem falando sobre sua amada.

E ficou muito bonito isso cantado por um homem, principalmente na voz de Emanuel Velozo. Confesso que fiquei muito curioso, pois gostaria de vê-lo se expressar no mundo lírico. Mas isso ficará para uma próxima oportunidade, quando ele vier novamente ao Brasil.

Roberto Moretti Bueno

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